sexta-feira, 12 de abril de 2013

UM LIVRO


Falar de um livro que se aprecia não é fácil; no entanto, apenas posso dizer que “O homem que viajou Sòzinho” é uma obra de arte, porque fala de sentimentos. De amor e do seu contrário (principalmente).

O seu autor faleceu em 1992, tendo nascido na Moldávia em 1916. Acusado por uns de ter sido anti-semita, por outros, de ter ideias esquerdistas, tudo na obra do autor e principalmente neste livro, se torna compreensível, porque é um livro contra a maldade e a violência. É um livro que fala de afectos e da falta deles.

 Constantin Virgil Gheorghiu, (o autor) ficou mais conhecido por outro livro: a 25ª Quinta hora.

Tudo o resto podem procurar na Internet, por isso me escuso  de escrever mais. Termino, apenas, com estas palavras: o livro é um poema em vários cantos, poema de amargura e de desespero, em que a matéria poética é o absurdo da dor e o crime da injustiça.

Se puderem, leiam o referido livro numa tradução de Vitorino Nemésio, da Bertrand
Este