Falar de um livro que se aprecia não é fácil; no
entanto, apenas posso dizer que “O homem que viajou Sòzinho” é uma obra de
arte, porque fala de sentimentos. De amor e do seu contrário (principalmente).
O seu autor faleceu em 1992, tendo nascido na
Moldávia em 1916. Acusado por uns de ter sido anti-semita, por outros, de ter
ideias esquerdistas, tudo na obra do autor e principalmente neste livro, se
torna compreensível, porque é um livro contra a maldade e a violência. É um
livro que fala de afectos e da falta deles.
Constantin Virgil Gheorghiu, (o autor) ficou mais
conhecido por outro livro: a
25ª Quinta hora.
Tudo o
resto podem procurar na Internet, por isso me escuso de escrever mais. Termino, apenas, com estas
palavras: o livro é um poema em vários cantos, poema de amargura e de
desespero, em que a matéria poética é o absurdo da dor e o crime da injustiça.
Se puderem,
leiam o referido livro numa tradução de Vitorino Nemésio, da Bertrand
Este |
2 comentários:
Não tenho certeza se já o li mas fica a sugestão e com toda a certeza que o irei ler!
Olá Alexandra; vale a pena. A forma singela como são descritos os afectos, compensa a aparente simplicidade do livro.
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